Professor (Brasil)
Renata Jaffé
Renata Jaffé é violinista, regente, professora e terapeuta. Abraçou a causa da educação musical em 1986 dando aulas de violino para crianças em São Paulo, e desde 1994 trabalha com o Método Jaffé de Ensino Coletivo de Cordas no Brasil, Argentina e Estados Unidos.
Iniciou seus estudos de violino com seu pai, Alberto Jaffé, com quem também aprendeu a didática do Método posteriormente. Ainda criança estudou na National Academy of Arts – Champaign-Urbana em Illinois, Estados Unidos, onde participou de diversas formações orquestrais. Obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional de Cordas de Juiz de Fora.
Participou do Festival de Inverno de Campos do Jordão, Curso de Férias de Teresópolis, Vulcan e Juiz de Fora. Formou-se Bacharel em violino na Faculdade Santa Marcelina em São Paulo, no ano de 1991.
Foi violinista das Orquestras Sinfônica Municipal de São Paulo (1992 - 2003), e Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo (1993 - 1998), além de atuar em diversas formações de Grupos de Câmara.
Foi professora de violino do Pensacola Christian College - Flórida nos anos de 1994/95, época em que também começou a desenvolver o trabalho coletivo com o Método Jaffé. Até hoje, é professora de violino nos Festivais de Verão da universidade.
Obteve seu Honorary Doctors Degree nessa mesma instituição em 2013, pela importância musical e social de seus trabalhos.
Foi professora no Festival de Música de Santa Catarina (FEMUSC), no Festival Internacional de Música de Londrina e no Festival de Inverno de Campos do Jordão.
Por 23 anos esteve à frente do Programa de Música & Orquestra Instituto GPA como Diretora Artística e Pedagógica, em 2017 iniciou um importante trabalho com a formação da Orquestra de Mulheres, da qual foi a regente titular – grupo formado por alunas do Método, que proporciona a experiência importantíssima de empoderamento feminino em sua própria formação.
Desde então, a Orquestra de Mulheres se apresentou no Museu da Casa Brasileira, no Instituto Tomie Ohtake, no clube A Hebraica, no Teatro Municipal de Santos, em eventos como o Festival Virtuosi no Recife, e outros pela diversidade como o Dia Internacional da Mulher e Prêmio Mulheres na Liderança.
Regeu a Orquestra Instituto GPA em variadas ocasiões como no Teatro Sérgio Cardoso, Teatro CIEE, SESC Santos, Ação do Coração, Teatro Nacional em Brasília, Sala São Paulo e fora do Brasil no Festival Iguazú en Concierto. Na Argentina, também esteve à frente da Orquestra Las Cuerdas em Mercedes.
Em 2018, participou do II Simpósio Internacional Mulheres Regentes em Montevideo, no Uruguai, em palestra sobre a formação e importância de Orquestras de Mulheres. Em 2020, no mesmo simpósio, atuou como coordenadora e apresentou duas mesas de discussões, além da sua própria exposição nos temas “Porque uma Orquestra só com mulheres” e “Como educar as próximas gerações de músicos para a equidade de gênero. Em 2019 realizou uma semana de Workshops em Saint Louis, Missouri nos Estados Unidos, trabalhando com grupos orquestrais locais e Master Classes para os alunos individuais. Em 2021 realizou esse mesmo trabalho de oficinas e Master Classes na North Carolina, na Green Hope High School.
No coletivo, as Orquestras formadas por ela através do Método apresentam-se regularmente nos Estados de funcionamento do Projeto, e fora do Brasil em lugares como o Carnegie Hall em New York, o Teatro Colon na Argentina, entre outros. Além disso, a Orquestra/Projeto recebeu prêmios como a Salva de Prata da Cidade de São Paulo em 2008, o Prêmio Ana Paula Guimarães, concedido pelo Rotaract de São Paulo em 2009 e o Cartão de Prata da Cidade de Osasco, em 2012.
Com seu trabalho focado no ensino, direção pedagógica e artística, vemos os seus resultados através de seus alunos e ex-alunos, muitos hoje músicos profissionais, que estudaram ou estudam em importantes faculdades no Brasil como a USP, UNESP, UNICAMP, Santa Marcelina e também fora do Brasil – Alemanha, Áustria, Holanda, Inglaterra, França, Itália, Portugal, Estados Unidos, e outros tantos que ocupam hoje cargos nas mais diversas orquestras profissionais no Brasil, como a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, a Sinfônica de Minas Gerais, Sinfônica do Espírito Santo, Orquestras de São José dos Campos, São Caetano, Santo André, Santos, e ainda através dos que seguiram a carreira pedagógica no Brasil e no exterior.