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16h17

Antonio Meneses é atração da Oficina de Música 2015

Considerado um dos mais importantes instrumentistas da atualidade, frequentemente convidado pelas maiores orquestras e escolas do mundo, o violoncelista pernambucano Antonio Meneses é um dos professores da primeira fase da 33ª Oficina de Música de Curitiba. Verdadeiro fenômeno da música clássica mundial, Antonio Meneses é um dos poucos brasileiros que pertencem de fato ao grupo estelar dessa área. 
O músico ministra o curso de Violoncelo, de 13 a 17 de janeiro, na etapa que compreende Música Erudita e Música Antiga, além de integrar dois concertos da programação artística da Oficina. No dia 15 de janeiro, às 20h, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto, acontece o espetáculo “Quarteto Carlos Gomes convida Antonio Meneses”, com a participação da norte-americana Jennifer Stumm, que estreia na Oficina de Música como professora de Viola, tendo reconhecimento internacional pela inovação musical de seu instrumento. 
Também no Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto, às 20h30 do dia 17 de janeiro, Antonio Meneses será o solista do concerto de encerramento da fase de Música Erudita e Música Antiga, com a Orquestra Sinfônica e Coro da 33ª Oficina de Música de Curitiba, tendo como regentes Cláudio Cruz e Mara Campos, respectivamente. 

Carreira brilhante – Nascido em 1957, em Recife (PE), Antonio Meneses passou a viver no Rio de Janeiro ainda bebê, porque seu pai, o trompetista João Jerônimo de Meneses, foi convidado a integrar o elenco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Com seis anos de idade começou os estudos de violoncelo, vencendo vários concursos, entre eles a prova para solista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Aos 17 anos foi estudar na Alemanha, onde frequentou a Escola Superior de Música de Dusseldorf e depois seguiu para Stuttgart, sendo que em 1977 obteve o primeiro lugar, por unanimidade, no Concurso Internacional de Munique, competindo com 40 candidatos.
Em 1982 venceu o Concurso Tchaikovsky de Moscou (Rússia) e iniciou uma carreira brilhante. Gravou com o maestro austríaco Herbert von Karajan, um dos maiores regentes do século 20, e a Orquestra Filarmônica de Berlim. Os registros da peça “Don Quixote”, de Richard Strauss, e do “Concerto Duplo”, de Johannes Brahms (que contou também com a violinista Anne-Sophie Mutter), feitos com Karajan, são itens obrigatórios em discotecas de música clássica. Em 1997 gravou o CD “Preludiando”, com clássicos do choro e músicas de sua autoria. 
Apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo como a Filarmônica de Berlim, Sinfônica de Londres, Sinfônica da BBC, Orquestra do Concertgebouw de Amsterdam, Sinfônica de Viena, Filarmônica Tcheca, Filarmônica de Moscou, Filarmônica de São Petersburgo, Filarmônica de Israel, Orchestre de la Suisse Romande, Orquestra da Rádio da Baviera, Filarmônica de Nova Iorque, National Symphony Orchestra (Washington D.C.) e a Sinfônica NHK de Tóquio.
Entre os destacados maestros com os quais colaborou, estão Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Claudio Abbado, André Previn, Andrew Davis, Semion Bychkov, Herbert Blomstedt, Gerd Albrecht, Yuri Temirkanov, Kurt Sanderling, Neeme Järvi, Mstislav Rostropovich, Vladimir Spivakov e Riccardo Chailly.
Com extensa discografia, foi membro do Beaux-Arts Trio, tendo cooperado com os quartetos Emerson, Vermeer, Amati e Carmina. Além de sua agenda de concertos, Antonio Meneses orienta cursos de aperfeiçoamento na Europa, nas Américas e no Japão. Em outubro de 2007, assumiu a posição de professor de violoncelo no Conservatório de Berna (Suíça). Antonio Meneses toca um violoncelo de Alessandro Gagliano, feito em Nápoles (Itália), em 1730. 

Autor: FCC
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba

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